Com esta iniciativa procura-se promover o que é genuíno na ilha do Príncipe: o alojamento de arquitectura popular, a degustação da gastronomia, o acompanhamento social, a observação e desfrute do meio natural, o interesse pelas manifestações culturais, o artesanato, etc. Todas estas actividades trazem consigo algo muito mais importante do que o âmbito do turismo. Levam a um novo ponto de vista dos Principianos sobre o que possuem, tornando-o em algo de positivo, digno de ser observado e fotografado, de ser experimentado e apreciado, fomentando um orgulho na sua cultura, ambiente e modo de vida.
O projecto procurará também ajudar a preservar a riqueza da região: por um lado para proteger a biodiversidade do local; por outro, entendemos que as mudanças de tecnologia, da moda, alimentares, linguísticas ou qualquer outro aspecto que possa ser manipulado por uma indústria turística, são fontes de desenvolvimento aparentes, mas que a médio e longo prazo acabam por desvirtuar o recurso em si. O projecto pretende apostar na cultura nacional, introduzindo técnicas criadas a partir dos recursos do local, ampliando deste modo o leque de possibilidades, ou seja, procura um desenvolvimento de “dentro para fora” e não apenas impor uma infra-estrutura e metodologia externa e cara e de difícil adequação, que acaba por criar um paradigma perante a própria actividade: “Viajar para um lugar remoto para mudar de ambiente e acabar por encontrar um ambiente semelhante que foi ali criado artificialmente… “.
A nossa proposta é utilizar os recursos disponíveis para convidar os visitantes a um encontro com eles próprios através de um reencontro e a convivência com a natureza. Coisas cada vez mais difíceis de conseguir naquele lugar a que se chama de “Primeiro Mundo”…
O projecto procurará também ajudar a preservar a riqueza da região: por um lado para proteger a biodiversidade do local; por outro, entendemos que as mudanças de tecnologia, da moda, alimentares, linguísticas ou qualquer outro aspecto que possa ser manipulado por uma indústria turística, são fontes de desenvolvimento aparentes, mas que a médio e longo prazo acabam por desvirtuar o recurso em si. O projecto pretende apostar na cultura nacional, introduzindo técnicas criadas a partir dos recursos do local, ampliando deste modo o leque de possibilidades, ou seja, procura um desenvolvimento de “dentro para fora” e não apenas impor uma infra-estrutura e metodologia externa e cara e de difícil adequação, que acaba por criar um paradigma perante a própria actividade: “Viajar para um lugar remoto para mudar de ambiente e acabar por encontrar um ambiente semelhante que foi ali criado artificialmente… “.
A nossa proposta é utilizar os recursos disponíveis para convidar os visitantes a um encontro com eles próprios através de um reencontro e a convivência com a natureza. Coisas cada vez mais difíceis de conseguir naquele lugar a que se chama de “Primeiro Mundo”…
Mercado Turístico Europeu...
A Europa e os seus modelos de sociedade estão em constante evolução. O
que antes era considerada uma actividade ao alcance de apenas alguns
privilegiados apresenta-se hoje como fazendo parte do leque de produtos
entendidos como necessários ou usuais. Estamos a falar de férias. O
melhor nível de vida, as novas formas de venda, as guerras de preços e
outros factores fazem com que os Europeus vejam as viagens como algo
natural. E essa naturalidade levou a uma rotina, saturando as duas
grandes fórmulas tradicionais de turismo: sol e praia e visitas a
monumentos.
O
turista Europeu procura, hoje em dia, formas diferentes e cada vez mais
inovadoras de passar o tempo livre. Dispõe de uma ampla oferta para
qualquer parte do mundo a preços e condições semelhantes. O produto
destino de férias é apenas mais um entre todos os produtos que adquirem
durante todo o ano. Pode dizer-se que os profissionais de turismo e a
moda são os elementos que marcam as tendências dos novos produtos
férias. Por outro lado, a vida monótona e sedentária que conhece no
dia-a-dia faz com que cada vez mais o turista passe a dinamizar as sua
férias e, por isso, as formas alternativas de fazer turismo têm cada vez
mais procura. Para o novo visitante, que já não é apenas um turista, a
viagem é entendida como um momento excepcional, efémero e marcado pela
temporalidade, vivido com intensidade, resultando em experiências
sensoriais e físicas, em novos contactos, perpetuadas no tempo através
das imagens gravadas na memória, em fotografias, em histórias ouvidas e
recontadas, em conversas com os amigos.
Fonte: Projecto UNIDA
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